quinta-feira, 24 de junho de 2010

O dia que a polízia da Argentina me prendeu II

O Dia que a polícia me prendeu, na Argentina (Continuação)

Continuação ( não leia este texto, sem ler a anterior)

O Dia que a polícia me prendeu, na Argentina

Quando me pus em pé, entre o segundo policial, o de 1. 50m, o mais enfezado,este era o que queria "la plata", como eles me disseram.
Quando me pus em pé, entre este policial que estava tirando as algemas para algemar o Daniel, me coloquei entre os dois com finalidade de criar um tumulto para que eles esquecessem o Daniel e me prendessem. O daniel estava na Argentina a meu convite. Nada tinha a ver com a situação. E como eu voltaria para o Brasil sem do Daniel? o que dizer ao Jorge Paz? Pai do Daniel. Diria o que ao Zè, Rogério, Zoli, e ao pessoal de nossa tenda do Projeto Ide?

No meio da confusão toda, por uma pequena fresta da janela, contemplo fora o Nataniel, outro aluno da Escola de Missões Heróis da Fé que havia convidado para ir. Sabe o que o Nataniel estava fazendo fora? Tomando chimarrão! Admirando os carros argentinos. Os automóveis da Argentina são de causar admiração.
Sem ofensas, mas são velhos, mas muito mesmo.
Eu e o outro aluno no meio da maior confusão, em vias de ser preso, porque não queriamos pagar o suborno,
e o outro tranquilamente passeava com o chimarrão.

Quando me pus em pé para armar a maior consfusão, o primeiro policial me deu um empurrão, e disse:
"Não necessita usted pagar nada."
Como? Repondi:
"Voy a te perdonar"
"No le etendi", Respondi.
pensei comigo:
Nos prenderam nesta sala, um está para algemar o Daniel, perdemos mais de 40 minutos aqui, e voce está me liberando? Assim no mais?
Saia já daqui! dizia o primeiro policial. Te suma, me dizia o policial, enquanto se dirigia ao segundo, para que ele liberasse o Daniel.
Me atrevi a perguntar ainda mais:
E os cinquenta reais que voces queriam?
Não necessita mais. Disse o primeiro policial.

Confesso que não tive resposta, e fiquei mudo...

"O que passou? Perguntei, depois de refeito da surpresa.
Ele não me disse nada. e foram me tirando para fora da delegacia.

Então entendi o que houve...
Quando eles trouxeram o Daniel a força para dentro da delegacia e da sala escura, o Daniel entrou com a camera de foto e de gravação, que o irmão Lindomar e a irmã Doraci nos haviam emprestado. Os policiais quando viram a camera no bolso da calça do Daniel acharam que tudo havia sido gravado. Por isso me liberaram. Por isso mudaram de idéia. Deus sabe o que faz, e nos livrou bem na hora que eu resolvi causar uma confusão.

Quando no pátio, me dirigindo ao automóvel, o segundo policial, o que havia puxado as algemas me parou. Mudou o tom de vós. E disse me:

Eu sou desviado, ( Há pouco tempo atrás ele havia gritado comigo dizendo ser católico), da Igreja Assembleia de Deus na cidade de Salta. Eu ia na igreja todos os cultos, com os irmãos e prosperava. Agora estou assim... ( Gente, Deus desceu ali, e atribulou este homem) ele estava visivelmente transtornado, como se havia visto um anjo.
Eu entendi o que ele queria dizer e onde queria chegar. Na verdade ele ia pedir que eu orasse por ele.
Mas eu estava furioso com ele!
Eu pensei, não vou orar por ele não. Vá se ver com Deus. ( ele já sabia pelos meus documentos, que eu era ministro do evangelho).
Esperei ele falar, e quando ele ia chegar no pedido de oração, me arranquei dali...
Deixei-o falando sozinho.
Eu não queria orar por ele.
e Não orei.


Se ele quiser ser salvo, que vá a uma das igrejas lá.
Alias igreja é o que mais tem na Argentina.


" A serviço do mestre das Missões"

Natanaél de Mattos Lino
natamattos8@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário