quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Obra Missionária - Os Quatro "Ides" de Davi

Parte IV
Os quatro envios de Davi

Introdução
Foram quatro os envios na vida de Davi antes da luta contra o gigante. Davi fora enviado por seu pai para levar mantimentos aos seus irmãos na guerra, I Sm. 17: 17,18. Após tomar conhecimento que havia um voluntário para o duelo Saul o manda buscá-lo e Davi é enviado ao rei, I Sm. 17: 31. Davi novamente é enviado por Saul ao vale para derrotar o gigante Golias, I Sm. 17: 37. Davi é enviado ao rei Saul por Abner após derrotar Golias, I Sm. 17.57. Em momento algum Davi agiu sem ser enviado.
O segredo está em ser enviado.
O sistema de Deus funciona através do envio. Deus enviou Jesus para morrer a cruz que enviou os discípulos e após enviou o Espírito Santo, este enviou Pedro a Cesaréia, At. 10: 20. Os discípulos enviaram de Jerusalém Barnabé para a cidade de Antioquia, At. 11; 22. Antioquia enviou Saulo e Barnabé. Ficou estabelecida a cadeia de autoridade no envio. Foi assim que o evangelho chegou aos dias atuais, e faz mais de 2000 anos.
                                                          Capítulo I

                                                            E Jesus disse Ide!

Chegamos ao séc XXI e voltamo-nos a deparar com o Ide de Cristo. Ele volta a ser pauta de eventos de cunho missionário de muitas igrejas por todos os estados deste imenso Brasil. Durante um período de tempo ele foi esquecido e agora é tema palpitante de muitas reuniões. Como uma brasa ardente ele volta a ascender e a fumegar no coração da igreja brasileira. Ele foi lateralizado e agora o Espírito Santo volta a centralizá-lo. Alguns novos convertidos da atualidade chegam a surpreenderem-se quando alguém menciona, ministra ou aborda acerca do Ide, pois o Evangelho fácil que alguns mestres e pregadores anunciam, o excluíram de seus esboços e do seu meio. Ainda que muitos o excluam dos seus textos e contextos; esboços e sermões; homílias e palestras; igrejas e púlpitos, jamais poderão extingui-lo do crente que conheceu a Cristo.
O Ide é uma chama que jamais se apagará. Ele foi aceso por aquele tem o nome sobre todo o nome, pelo qual todo o joelho se dobrará, nos céus, na terra, e debaixo da terra e pelo qual toda a língua confessará que ele é o Senhor. O Ide nunca poderá ser confinado em alguma caixa ou cofre, pois quem é o seu criador é aquele que tem as chaves da morte e do inferno; o que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre. O Ide de Cristo nunca poderá ser excluído das sagradas escrituras, pois quem o escreveu, é aquele que disse que os céus e a terra passariam, mas, a sua palavra não. O criador do Ide não deixou escolhas, e não há como postular, desculpar e negociar ou mesmo criar um contorno. Não há como fazer uma curva frente a ele com objetivo de desviar-se. Se alguém realizar qualquer uma destas tentativas acima citadas o Ide o seguirá, e cedo ou tarde o encontrará.          
Durante muito tempo o Ide foi motivo de discussões, polêmicas e pauta de muitas reuniões, simpósios de líderes religiosos. Nenhum outro assunto foi tão questionado e pregado. Obedecido por uns e ignorado por outros sempre esteve presente. Ele atravessou os períodos da história e permanece com a mesma intensidade. O Ide é parte de Cristo, sendo impossível separá-los. Quem conheceu a Cristo conhecerá a palavra ide e vice versa. O ide não é somente uma ordem, ele é a ordem. O Ide não é doutrina ou costume, mas é a vontade de Cristo. Jesus não subiu ao céu, e nem se assentou a direita de Deus (Mc. 16: 19) enquanto não deu aos discípulos a sua tarefa: o Ide. O caminho para o trono passava pelo Ide. A descida do Espírito Santo em Jerusalém não aconteceria sem que fosse ordenado aos homens o ide. O revestimento de poder no cenáculo aos discípulos seria em decorrência do ide. Tudo apontou para o ide, bem como toda a mobilização dos céus foi em decorrência dele. Os céus esperavam por esse momento, e após ser ressuscitado Cristo esperou o momento ideal para falar sobre o ide, e isso ocorreu quando todos se reuniram. A vinda de Jesus Cristo a terra, não estaria completa sem que o ide fosse entregue aos homens, e assim como Cristo, que dividiu a história, o ide também ultrapassou as fronteiras da história e do tempo.  Enquanto não lhes falasse sobre o Ide ele não seria assunto aos céus. Quão sério é o ide.
 Por: Natanaél de Mattos Lino
e-mail: natamattos8@hotmail.com
PS. Extraído do Livro Pedra Sobre Gigantes, autoria de Natanaél de Mattos

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