Duas igrejas no novo testamento e o seu legado.
Introdução
Das diversas igrejas contidas no novo testamento, destacamos duas: Antioquia e Corinto. Antioquia entrou para a história de missões porque enviou dois missionários. Não houve comentários que em Antioquia houvesse problemas, e por isso não há nenhuma carta endereçada a ela, caso obteve problemas, foi de pequena ordem.
Não há informações que a igreja de Corinto tenha enviado algum obreiro ou missionário, mas, apenas recebeu, e um deles, foi Timóteo. Foi uma das igrejas que mais problemas obteve, a ponto de Paulo ir para a cidade de Corinto por três vezes com a finalidade de investigar, mediar e decidir toda a desavença. 2 Co 13: 01-03. No final da segunda viagem o apóstolo Paulo resolveu tirar um período de férias antes de iniciar a terceira, e para isso escolheu uma cidade na qual tivesse uma igreja de paz e por isso, escolheu Antioquia. At. 18: 21-23. Se em Antioquia ele descansava, para Corinto ele enviou Timóteo para resolver as questões internas, pelo que está escrito nem Timóteo conseguiu acalmar todos. I Co. 04: 17-21.
Antioquia
Não resta dúvidas que a igreja de Antioquia possuía uma grande estrutura de material humano e espiritual. Segundo o Livro de Atos, no cap. 13. 01, a igreja possuía um bom número de profetas e mestres que viviam harmoniosamente jejuando e orando. Isso só é possível ser realizado pelo Espírito Santo, pois na era moderna é quase impossível, conviver junto os profetas e os mestres. Os primeiros são acusados pelos últimos que não sabem manejar as escrituras e, portanto, não buscam se aprimorar no conhecimento da palavra. Os mestres por sua vez são chamados pelos profetas de frios, verdadeiras geladeiras espirituais, pois tem a letra e não o Espírito que vivifica. Nos cultos de hoje, se o mestre escutar a pregação de um profeta dirá que faltou conhecimento, e dirá a tradicional frase: “faltou mensagem no culto hoje”. Por outro lado se o profeta escutar um mestre pregando dirá: “falta unção”. Antioquia foi uma igreja na qual os profetas possuíam a discernimento, poder do Espírito Santo e o conhecimento. E os mestres, o tinham o conhecimento e o poder do Espírito Santo e todos trabalhavam para o mesmo propósito, em unidade. A igreja em Antioquia possuía unânimidade, e não havia espaço para um mestre discordar ou defender teses teológicas doutrinárias e discutir sobre postulados. Quando o Espírito Santo falou para separar e enviarem Saulo e Barnabé, nenhum mestre ergueu sua voz pedindo para apresentar o seu parecer e a tese que formulara, baseada em algum outro livro.
Quando o Espírito Santo enviou Saulo e Barnabé, não mostrou para qual lugar deveriam ir, não obstante, nenhum mestre pediu a palavra para dizer toda a viagem tem que possuir um destino como manda o protocolo para o envio de missionários. Nenhum se levantou para dizer que era meninice. A igreja na cidade de Antioquia entrou para a história bíblica do livro de Atos porque enviara dois obreiros para cumprirem com o Ide. Ela não ficou conhecida porque tinha os melhores profetas da atualidade, ou porque tinha os melhores ensinadores da palavra do momento. Quem for estudar a história de missões e não conhecer a igreja de Antioquia por certo ainda não conheceu um dos mais importantes capítulos. O grande segredo foi o envio
Corinto
A igreja de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo na sua segunda viagem missionária, (At. 18; 01-17). Paulo permaneceu na cidade de Corinto um ano e seis meses. A cidade de Corinto era a capital da província romana de Acaia, e na época da fundação da igreja, era uma cidade conhecida pelas suas riquezas e o luxo. A igreja na cidade de Corinto recebeu especial atenção pelo apóstolo, devido aos muitos problemas que enfrentava. A igreja de Corinto foi uma igreja de grande crescimento, mas, atravessava um período muito delicado e por isso o apóstolo escreveu as duas cartas.
A grande igreja de Corinto estava agora se dividindo entre seus membros por fatores internos. Alguns membros começaram a eleger para si os grandes líderes da época, Pedro, Apolo, Paulo e alguns não se levaram por essa onda, mas, seguiram a Cristo, como está escrito, (I Co. 01: 10-25). A divisão que estava para acontecer era tão iminente que o apóstolo Paulo já aborda a divisão premeditada no primeiro capítulo. A situação da igreja o obriga a usar uma linguagem considerada pesada e os chama de carnais, (I Co. 03: 01-02). A separação estava minando a igreja, em virtude disto, Paulo é obrigado a escrever sobre a unidade da igreja, (I Co. 12: 12-31). As correntes de pensamentos, teses, discussões, viraram contendas e porfias. As discussões como o falar ou não em línguas no culto, usar ou não os dons do Espírito Santo no culto, visões, chegaram aos seus ouvidos e devido a isso, o apostolo criou uma cartilha sobre o que era ou não apropriado. Para nenhuma outra igreja que fundara, o apóstolo escreveu sobre o mistério das línguas e suas interpretações, e dedica boa parte do capítulo 14 versos: 01-33. Aos irmãos militantes do grupo esquerda pentecostal, os quais chegou a declarar uma pequena parte de um arrebatamento e de visões recebidas da parte de Deus, (2 Co. 12: 01-10). Ffora a igreja mais pentecostal, e a que mais buscara os dons, e por isso, foi a que mais ensinamentos recebeu acerca dos mesmos. Aos irmãos da igreja de Corinto que pertenciam ao grupo da extrema direita pentecostal ele escreve sobre os dons do Espírito Santo, pessoais, e para isso dedica uma boa parte do capítulo 12. 2 Co. 12: 01-11.
As diversas linhas e correntes doutrinárias adentraram a porta da igreja de Corinto dividindo-a e não foi por culpa de Pedro, Apolo e Paulo, mas, tiveram como responsáveis alguns membros que confeccionaram para si alguns líderes. A Igreja de Corinto não entrou para a história das missões realizando missões. Ela faz parte da história devido aos ensinamentos escritos por Paulo para combater espírito faccioso e divisionista. Restou a igreja de Corinto o legado de alerta contido nas duas cartas que levam o seu nome, e não como uma modelo de igreja a ser seguido.
Se a igreja de Corinto buscava espiritualidade, não houve registro de que “falava o Espírito Santo”, como correu em Antioquia, At. 13. 01. A primeira contendia, a segunda enviava missionários. A grande igreja em Corinto não enviou nenhum missionário contrastando com a pequena igreja em Antioquia.
Introdução
Das diversas igrejas contidas no novo testamento, destacamos duas: Antioquia e Corinto. Antioquia entrou para a história de missões porque enviou dois missionários. Não houve comentários que em Antioquia houvesse problemas, e por isso não há nenhuma carta endereçada a ela, caso obteve problemas, foi de pequena ordem.
Não há informações que a igreja de Corinto tenha enviado algum obreiro ou missionário, mas, apenas recebeu, e um deles, foi Timóteo. Foi uma das igrejas que mais problemas obteve, a ponto de Paulo ir para a cidade de Corinto por três vezes com a finalidade de investigar, mediar e decidir toda a desavença. 2 Co 13: 01-03. No final da segunda viagem o apóstolo Paulo resolveu tirar um período de férias antes de iniciar a terceira, e para isso escolheu uma cidade na qual tivesse uma igreja de paz e por isso, escolheu Antioquia. At. 18: 21-23. Se em Antioquia ele descansava, para Corinto ele enviou Timóteo para resolver as questões internas, pelo que está escrito nem Timóteo conseguiu acalmar todos. I Co. 04: 17-21.
Antioquia
Não resta dúvidas que a igreja de Antioquia possuía uma grande estrutura de material humano e espiritual. Segundo o Livro de Atos, no cap. 13. 01, a igreja possuía um bom número de profetas e mestres que viviam harmoniosamente jejuando e orando. Isso só é possível ser realizado pelo Espírito Santo, pois na era moderna é quase impossível, conviver junto os profetas e os mestres. Os primeiros são acusados pelos últimos que não sabem manejar as escrituras e, portanto, não buscam se aprimorar no conhecimento da palavra. Os mestres por sua vez são chamados pelos profetas de frios, verdadeiras geladeiras espirituais, pois tem a letra e não o Espírito que vivifica. Nos cultos de hoje, se o mestre escutar a pregação de um profeta dirá que faltou conhecimento, e dirá a tradicional frase: “faltou mensagem no culto hoje”. Por outro lado se o profeta escutar um mestre pregando dirá: “falta unção”. Antioquia foi uma igreja na qual os profetas possuíam a discernimento, poder do Espírito Santo e o conhecimento. E os mestres, o tinham o conhecimento e o poder do Espírito Santo e todos trabalhavam para o mesmo propósito, em unidade. A igreja em Antioquia possuía unânimidade, e não havia espaço para um mestre discordar ou defender teses teológicas doutrinárias e discutir sobre postulados. Quando o Espírito Santo falou para separar e enviarem Saulo e Barnabé, nenhum mestre ergueu sua voz pedindo para apresentar o seu parecer e a tese que formulara, baseada em algum outro livro.
Quando o Espírito Santo enviou Saulo e Barnabé, não mostrou para qual lugar deveriam ir, não obstante, nenhum mestre pediu a palavra para dizer toda a viagem tem que possuir um destino como manda o protocolo para o envio de missionários. Nenhum se levantou para dizer que era meninice. A igreja na cidade de Antioquia entrou para a história bíblica do livro de Atos porque enviara dois obreiros para cumprirem com o Ide. Ela não ficou conhecida porque tinha os melhores profetas da atualidade, ou porque tinha os melhores ensinadores da palavra do momento. Quem for estudar a história de missões e não conhecer a igreja de Antioquia por certo ainda não conheceu um dos mais importantes capítulos. O grande segredo foi o envio
Corinto
A igreja de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo na sua segunda viagem missionária, (At. 18; 01-17). Paulo permaneceu na cidade de Corinto um ano e seis meses. A cidade de Corinto era a capital da província romana de Acaia, e na época da fundação da igreja, era uma cidade conhecida pelas suas riquezas e o luxo. A igreja na cidade de Corinto recebeu especial atenção pelo apóstolo, devido aos muitos problemas que enfrentava. A igreja de Corinto foi uma igreja de grande crescimento, mas, atravessava um período muito delicado e por isso o apóstolo escreveu as duas cartas.
A grande igreja de Corinto estava agora se dividindo entre seus membros por fatores internos. Alguns membros começaram a eleger para si os grandes líderes da época, Pedro, Apolo, Paulo e alguns não se levaram por essa onda, mas, seguiram a Cristo, como está escrito, (I Co. 01: 10-25). A divisão que estava para acontecer era tão iminente que o apóstolo Paulo já aborda a divisão premeditada no primeiro capítulo. A situação da igreja o obriga a usar uma linguagem considerada pesada e os chama de carnais, (I Co. 03: 01-02). A separação estava minando a igreja, em virtude disto, Paulo é obrigado a escrever sobre a unidade da igreja, (I Co. 12: 12-31). As correntes de pensamentos, teses, discussões, viraram contendas e porfias. As discussões como o falar ou não em línguas no culto, usar ou não os dons do Espírito Santo no culto, visões, chegaram aos seus ouvidos e devido a isso, o apostolo criou uma cartilha sobre o que era ou não apropriado. Para nenhuma outra igreja que fundara, o apóstolo escreveu sobre o mistério das línguas e suas interpretações, e dedica boa parte do capítulo 14 versos: 01-33. Aos irmãos militantes do grupo esquerda pentecostal, os quais chegou a declarar uma pequena parte de um arrebatamento e de visões recebidas da parte de Deus, (2 Co. 12: 01-10). Ffora a igreja mais pentecostal, e a que mais buscara os dons, e por isso, foi a que mais ensinamentos recebeu acerca dos mesmos. Aos irmãos da igreja de Corinto que pertenciam ao grupo da extrema direita pentecostal ele escreve sobre os dons do Espírito Santo, pessoais, e para isso dedica uma boa parte do capítulo 12. 2 Co. 12: 01-11.
As diversas linhas e correntes doutrinárias adentraram a porta da igreja de Corinto dividindo-a e não foi por culpa de Pedro, Apolo e Paulo, mas, tiveram como responsáveis alguns membros que confeccionaram para si alguns líderes. A Igreja de Corinto não entrou para a história das missões realizando missões. Ela faz parte da história devido aos ensinamentos escritos por Paulo para combater espírito faccioso e divisionista. Restou a igreja de Corinto o legado de alerta contido nas duas cartas que levam o seu nome, e não como uma modelo de igreja a ser seguido.
Se a igreja de Corinto buscava espiritualidade, não houve registro de que “falava o Espírito Santo”, como correu em Antioquia, At. 13. 01. A primeira contendia, a segunda enviava missionários. A grande igreja em Corinto não enviou nenhum missionário contrastando com a pequena igreja em Antioquia.
Natanaél de Mattos Lino
A serviço do Mestre das Missões
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